Educação

Escolas municipais irão às urnas em 2017

Novos diretores das unidades ligadas à Smed serão escolhidos no final do ano para mandatos de três anos

Paulo Rossi -

O ano de 2017 é de eleições para as equipes diretivas da rede municipal de educação em Pelotas. No dia 29 de agosto a Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed) publicou portaria que constitui a comissão geral de coordenação do processo eleitoral. As novas gestões, escolhidas em votação próxima ao final do ano, deverão estar à frente das escolas pelos próximos três anos.

Sete coordenadores, selecionados pela Smed, serão responsáveis por realizar estudos legislativos, subsidiar as comissões locais na divulgação do processo eleitoral e resolver as dúvidas, além de decidir sobre homologações e eventuais impugnações de chapas e julgar recursos e denúncias durante o processo. O secretário Artur Corrêa informa que os detalhes do edital de organização das chapas estão sendo finalizados. O documento será lançado no final deste mês ou início de outubro. O titular prevê poucas mudanças em relação ao último ano de eleição, 2014. As eleições podem ocorrer em novembro, ainda sem data definida.

Fica a cargo de cada escola (90 ao total no município) escolher a comissão eleitoral. Duas delas não terão escolha - Emefs Bernardo de Souza e Valdemar Benzer - porque, conforme a lei, devem ter mais de dois anos de existência para abrir processo eleitoral. De acordo com a lei 4.432 de 1999, que regulamenta as eleições para direção em escolas municipais, poderão candidatar-se às funções de diretor e vice os professores com atuação na escola por no mínimo dois anos, e que possuam graduação de licenciatura.

É importante que toda a comunidade participe na escolha de quem vai dirigir a escola. Alunos, pais, professores e funcionários têm direito ao voto. Adriano Antunes, professor de História, já foi diretor e vice da Escola Municipal Doutor Alcides Mendonça Lima, no Fragata, por sete anos. Pensa que o grande desafio é saber trabalhar com diferentes atribuições. “O diretor lida com pais, alunos, a mantenedora (Smed) e a comunidade diretamente. É um público bem mais vasto. Por isso, se envolve com uma gama de problemas mais diversos”, diz, inclusive problemas cuja solução não depende do diretor, como o repasse de verbas, por exemplo. Recursos estes que, segundo Adriano, não são suficientes para manter uma escola com qualidade - além de que constantemente atrasam.

Para combater as dificuldades, o professor afirma que a direção pode articular ações que envolvam a comunidade externa com o colégio. Abrir a escola para eventos e demais atividades, além de desenvolver projetos, seja de cunho educativo ou social, são alternativas que a gestão deve buscar.

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